No início da 2ªGuerra Mundial, em Setembro de 1939, Estaline suportado pelo acordo secreto com a Alemanha Nazi, que previa a divisão do país pelos dois, invade a Polónia e faz cerca de 230mil prisioneiros polacos.
Após interrogatórios da NKVD, precursora da KGB, o comité central do partido comunista russo ordenou o assassínio de milhares de prisioneiros.
Katyn, em polaco zbrodnia katyńska, foi um dos locais onde decorreram execuções em massa: num dia cerca de 4 mil mortos e em poucos dias mais de 20 mil polacos. Cerca de oito mil vítimas eram militares que haviam sido tomados como prisioneiros, sendo os restantes cidadãos polacos presos sob alegações de pertencerem a corpos de serviços de inteligência, espionagem, sabotagem, e também proprietários rurais, advogados, padres, etc.
Durante 4 décadas soldados da Alemanha Nazista foram acusados pelo fuzilamento dos Polacos, facto desmentindo pela abertura de documentos secretos.
Este ano pela primeira vez as autoridades russas convidaram oficialmente os mais altos responsáveis polacos para as cerimónias em Katyan.
Ontem para assistir às cerimónias, na mesma Katyan, ao tentar aterrar o avião presidencial da Polónia despenhou-se num acidente que vitimou para além do presidente, vários responsáveis políticos e todas as cúpulas militares.
“ É um sítio maldito. Dá-me arrepios na espinha. Primeiro a elite da Segunda República Polaca é assassinada na floresta de Smolensk, agora a elite intelectual da Terceira República. Esta é uma ferida muito difícil de curar.” - Aleksander Kwasniewski, antigo presidente polaco
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