Esta geração tem que lutar por uma Justiça que não descrimine ricos e pobres, que seja exercida em tempo útil, independente dos políticos nas decisões e dotada dos recursos necessários para executar leis que sejam claras.
Esta geração tem que lutar por uma Educação exigente nos conteúdos e objectivos, com disciplina nas escolas, professores respeitados a quem se exige resultados e com o objectivo de formar qualidade e não quantidade.
Esta geração tem que lutar por um Estado eficiente na gestão dos recursos públicos, zeloso do bem comum, sério nos compromissos assumidos, exigente e competente, regulador na economia com meios e poderes efectivos.
Esta geração tem que lutar por uma Sociedade Civil independente e exigente com o Estado, empreendedora, que valoriza o mérito, o trabalho, a cultura e a educação.
Esta geração é a minha.
segunda-feira, 14 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
novo mapa de freguesias...
Depois de Lisboa a discussão sobre a redução de freguesias chegou também a Gaia.
Sou totalmente a favor da redução do número de concelhos e de freguesias como forma de racionalizar custos, adaptar a divisão administrativa à realidade demográfica e contribuir para um adequado planeamento e organização do território.
Ninguém vai gostar se o seu concelho ou freguesia mudar de nome fruto de agregação com os vizinhos, em especial se ficar com o nome do parceiro do lado.
Em especial os locais recordam-se certamente da polémica sobre o nome da barragem de Crestuma-Lever. Imaginem alguém chegar a Lever e ousar dizer que por decreto passam a viver em Crestuma…
Infelizmente este aspecto menor vai ser o mais discutido em detrimento do que realmente é importante.
Assim avanço desde já com uma proposta com os nomes das futuras freguesias de Vila Nova de Gaia e a sua constituição:
- Cidade de vila Nova Gaia – Afurada, Santa Marinha, Mafamude e Vilar do Paraíso;
- Gaia Litoral Norte – Canidelo, Madalena e Valadares;
- Gaia Litoral Sul – Gulpilhares, Arcozelo e S. Félix da Marinha;
- Gaia Sul – Serzedo, Perosinho, Sermonde, Grijó, Seixezelo;
- Gaia Centro – Canelas e Pedroso;
- Gaia Nascente – Olival, Sandim, Crestuma e Lever;
- Gaia Centro Norte – Vilar de Andorinho e Oliveira do Douro;
- Avintes – Avintes.
Sou totalmente a favor da redução do número de concelhos e de freguesias como forma de racionalizar custos, adaptar a divisão administrativa à realidade demográfica e contribuir para um adequado planeamento e organização do território.
Ninguém vai gostar se o seu concelho ou freguesia mudar de nome fruto de agregação com os vizinhos, em especial se ficar com o nome do parceiro do lado.
Em especial os locais recordam-se certamente da polémica sobre o nome da barragem de Crestuma-Lever. Imaginem alguém chegar a Lever e ousar dizer que por decreto passam a viver em Crestuma…
Infelizmente este aspecto menor vai ser o mais discutido em detrimento do que realmente é importante.
Assim avanço desde já com uma proposta com os nomes das futuras freguesias de Vila Nova de Gaia e a sua constituição:
- Cidade de vila Nova Gaia – Afurada, Santa Marinha, Mafamude e Vilar do Paraíso;
- Gaia Litoral Norte – Canidelo, Madalena e Valadares;
- Gaia Litoral Sul – Gulpilhares, Arcozelo e S. Félix da Marinha;
- Gaia Sul – Serzedo, Perosinho, Sermonde, Grijó, Seixezelo;
- Gaia Centro – Canelas e Pedroso;
- Gaia Nascente – Olival, Sandim, Crestuma e Lever;
- Gaia Centro Norte – Vilar de Andorinho e Oliveira do Douro;
- Avintes – Avintes.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
O presidente
As sondagens
Acabo de ouvir os comentadores dissertar sobre as últimas sondagens com argumentos que chegam as justificar as variações ao nível das décimas.
A exemplo das últimas presidências a esquerda parece aproximar-se num sprint final face à descida do centro direita. Enganem-se os que julgam que isso deve-se em grande parte à campanha. Com um único candidato o centro direita sabe há muito em quem vota enquanto que na esquerda socialista o desconforto com o resultado da governação só começa a desaparecer, nestes inquéritos, com a proximidade das eleições.
O mandato que termina
O presidente Cavaco Silva fez um mandato fiel às suas promessas eleitorais: respeito integral pelas funções presidenciais, magistratura de influência, cooperação institucional com o governo e defesa do interesse nacional.
Reagiu energicamente à tentativa de redução dos poderes presidências no caso do estatuto dos Açores como também respeitou as decisões da assembleia e governo mesmo contra as suas convicções.
Usou o seu poder de influência para forçar o abandono da Ota como também contribuiu decisivamente para aprovação do Pec e do orçamento em 2010.
Colaborou e defendeu o governo nas reformas da Saúde de Correia de Campos e na Educação com Maria de Lurdes Rodrigues.
Por diversas vezes alertou e denunciou o rumo que o país estava a tomar.
Os candidatos
Manuel Coelho concorre pelo mediatismo e já a pensar nas próximas eleições na Madeira. Sem qualquer estrutura mas com um humor corrosivo conseguiu a atenção mediática que desejava. Foi o joker desta eleição.
Defensor Moura surgiu com três objectivos: afrontar parte da entourage socialista pelo forma como o obrigaram a sair de Viana, actuar como sniper contratado para atrapalhar Cavaco e marcar posição para o seu futuro político.
Francisco Lopes acedeu à vontade colectiva do partido comunista. Fez uma campanha em crescendo centrada na defesa do seu eleitorado procurando evitar uma erosão eleitoral. Se chegar aos 10% terá uma palavra importante na sucessão de Jerónimo de Sousa.
Fernando Nobre foi empurrado por Soares para atrapalhar Alegre. O lobby soarista esteve todo a seu lado. Os que têm mais responsabilidades no partido ou no governo apoiaram-no por omissão na defesa a Alegre. Infelizmente um exemplo de que nem sempre a sociedade civil consegue acrescentar valor à política.
Manuel Alegre ficou encurralado entre dois partidos com posições diametralmente opostas. Acima de tudo Alegre está a pagar a ousadia de ter concorrido contra Soares há 5 anos e a ser prejudicado pela grave crise que o país atravessa resultado da governação socialista. Em circunstâncias económicas, sociais e políticas diferentes Alegre poderia ser um bom presidente.
Cavaco Silva corre para a reeleição. Nesta campanha deixou claro que num segundo mandato será mais interventivo com a sua magistratura de influência.
Manifestou-se claramente contra as opções macro-económicas seguidas, criticou o estado da justiça, lamentou a falta de ética na política e apelou à responsabilidade e espírito de sacrifício dos Portugueses.
A escolha
Por atribuir a esta eleição uma importância decisiva para o futuro, por acreditar na seriedade, ética, experiência e conhecimento do candidato e por Portugal desejo uma vitória expressiva de Cavaco Silva.
A previsão
Cavaco Silva – 55%
Manuel Alegre – 25%
Fernando Nobre – 9%
Francisco Lopes – 8%
Defensor Moura – 2%
Manuel Coelho – 1%
Abstenção – 50%
Subscrever:
Mensagens (Atom)