Recentemente voltei a ver o filme que é a adaptação do livro de John Le Carré (1996), feita para o cinema por John Boorman.
Com Pierce Brosnan no papel de um agente secreto, Andy Osnard, mas totalmente destituído de escrúpulos morais.
Geoffrey Rush interpreta um inglês residente no Panamá, que acaba se envolvendo com espionagem.
Andy Osnard é um agente secreto cujo hábito de seduzir as esposas e amantes de embaixadores britânicos e fazer dívidas grandes no jogo não lhe angariou a simpatia de seu chefe.
Ele é banido para um fim de mundo do Panamá, onde terá que "cumprir pena" informando-se sobre o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro no país.
Osnard resolve subcontratar o serviço contratando um dos 200 britânicos residentes no Panamá para lhe obter as informações que deseja. Para isso, acaba escolhendo o alfaiate de alta classe Harry Pendel.
Harry, casado com a norte-americana Louisa e pai de dois filhos, não é exactamente o que aparenta. Embora afirme ter pilotado uma alfaiataria em Londres, na realidade ele aprendeu o ofício enquanto cumpria pena de prisão por incêndio criminoso.
Para pagar suas dívidas, Harry concorda em cooperar com Osnard. Com o tempo, passa a inventar coisas para impressionar o agente, afirmando, por exemplo, que seu amigo Mickie e a assistente dele, ambos ex-integrantes da resistência ao líder Manuel Antonio Noriega, ainda integram um grupo revolucionário conhecido como Oposição Silenciosa.
Interessante e sempre actual a história de uma ambição desmedida, falta de senso, manipuladores na sombra, manipulados na frente da acção e com maus resultados no final.
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