quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

o camarada visionário...



"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"

Karl Marx, in Das Kapital, 1867

Como diria a outra: " O alentejo ainda vai voltar a ser nosso..."

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

de Abientes a Avintes















Tenho o maior prazer e previlégio de apresentar neste blog o livro " de Abientes a Avintes" que é uma obra da autoria de três historiadores (Drs: Barbosa da Costa, José Vaz e Paulo Costa).

Esta história de Avintes, atrevo-me a dizer que será porventura a mais completa até hoje editada, terá 700 páginas, conterá centenas de imagens (mapas, gráficos, fotos e gravuras) e abarcará um período histórico de cerca de 1081 anos.

Até 28 de Fevereiro de 2009, terá um custo de 30 euros (preço de custo).
A partir desta data, a obra custará 40 euros, se vendida pela Audientis - Centro de Documentação e Investigação em História Local.

Para a requisitar, basta contactar para : audientis@gmail.com ou telefonar para os seguintes números de telefone: 93 625 53 40, 91 972 11 63 ou 93 342 36 35.

A não perder.

(o meu agradecimento aos autores pela informação disponibilizada)

sábado, 14 de fevereiro de 2009





Deixo-vos um artigo do jornalista MÁRIO CRESPO públicado no jn...

"Está bem... façamos de conta
00h30m

Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport . Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?).

Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.

Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível.

Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu.

Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média.

Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação.

Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo.

Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva".

Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda).

Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport .

Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal.

Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade".E Manuel Alegre também.

Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus.

Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores.

Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República.

Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso.

Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos.

Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro,Eduardo dos Santos , Kabila ou o que quer que seja.Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos.
"

ver texto em:

http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo

Infelizmente este caso do freeport é apenas mais um das dezenas de casos, episódios e trapalhadas mal contadas que minam a nosso estado de direito e descredibilizam a politica e os políticos.

Qual é o futuro de um país onde os políticos não são levados a sério e passam por um bando de malfeitores tal qual uma organização mafiosa?

domingo, 1 de fevereiro de 2009

“Vão ter que me aturar por mais 4 anos…”


Voltando aos assuntos da freguesia, registo com alguma surpresa que o partido socialista local aparentemente vive por estes dias alguma agitação.

Pois apesar do actual presidente da junta freguesia já em diversas ocasiões ter afirmado publicamente que será novamente candidato pelo ps, como recentemente profetizou em tom de ameaça “Vão ter que me aturar por mais 4 anos…” , surgiram recentemente rumores algo contraditórios em relação a este facto.

Ameaça de uma alternativa rosa proveniente do interior do executivo da junta, descrença pública de alguns socialistas nas capacidades do actual presidente, anúncios de abandono de alguns dos seus homens de confiança, convites a membros dos partidos da oposição para integrar as listas do ps, tomada de posição na grelha de partida para a corrida aos lugares cimeiros às listas, etc,…

Serão apenas conversas de café sem fundamento, que servem apenas para passar o tempo? O tempo dirá…

A abertura do Modelo, a obra do regime!!!, o alargamento da Rua das Velhas e 4 passeios da 3ª idade serão suficientes para mostrar obra feita neste mandato e constituir cartão de visita para as próximas eleições?

Mesmo para os fiéis votantes não será fácil esquecer o atraso e os problemas da freguesia motivados em boa parte pela falta de competência, visão e humildade deste executivo.

Os Avintenses terão a palavra lá para o final do ano...

Grande Guerra pela Civilização…



Confesso que ainda não cheguei ao fim do livro mas posso afiançar desde já que é de leitura obrigatória para quem pretenda conhecer a história e toda a problemática do Médio Oriente. Relatos na 1ª pessoa de um correspondente britânico, Robert Fisk, que acompanhou e viveu desde 1976 a invasão do Afeganistão pela URSS, a revolução Iraniana, a guerra Irão/Iraque, a guerra civil no Líbano e na Argélia, os conflitos de Israel com os seus vizinhos árabes, a queda de Saddam Hussein, a ascensão de Bin Laden, etc.

Curiosidade, existem algumas referências a Portugal dado que o autor antes de iniciar a sua aventura pelo Médio Oriente foi cá correspondente nos quentes anos após o 25 Abril. Certamente que esta experiência única o ajudou a melhor compreender e relativizar a problemática dos conflitos no oriente…